Novo ataques e vítimas em Kyiv. Moscovo reivindica avanços no Leste
Ataques russos voltaram a atingir hoje cidades ucranianas, incluindo a capital Kyiv, causando pelo um morto e vários feridos, enquanto no leste Moscovo reivindica ter retomado o controlo de uma cidade da região de Zaporijia.
© REUTERS
Mundo Ucrânia/Rússia
"De acordo com os relatórios iniciais, uma pessoa morreu. Várias pessoas, pelo menos sete, ficaram feridas", disse o presidente da Câmara de Kyiv, Vitaly Klitschko, na rede social Telegram.
Jornalistas da France-Presse ouviram pelo menos 11 explosões em Kyiv ao início da manhã de hoje.
As autoridades ucranianas também relataram destruição e incêndios em Mykolaiv, no sul, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas, e em Khmelnytsky, no oeste, onde quatro pessoas ficaram feridas nos ataques russos.
Do lado russo, o Ministério da Defesa anunciou hoje a tomada da cidade de Dorozhnianka, na região ucraniana de Zaporijia, no leste.
De acordo com um representante do ministério, os militares russos continuaram a sua ofensiva em direção a Donetsk com o apoio da aviação e da artilharia, relatando dezenas de baixas das tropas ucranianas e a destruição de material de guerra.
Depois de vários contratempos militares na frente, numa ofensiva militar que começou a 24 de fevereiro e que perdura, a Rússia optou desde outubro por uma tática de bombardeamento de infraestruturas ucranianas, que provoca regularmente cortes maciços de eletricidade e água corrente.
Nestes ataques são frequentemente utilizados 'drones' (veículos aéreos não tripulados) e hoje o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou ao Governo que crie uma comissão para o desenvolvimento de 'drones' e estabeleceu um mês e meio de prazo para o projeto ser apresentado.
Putin disse que o objetivo é "preparar propostas para uma política estatal de desenvolvimento, produção, certificação e operação de sistemas de aeronaves não tripuladas".
A comissão, chefiada pelo vice-primeiro-ministro Andrei Belousov, tem até 15 de fevereiro para aprovar um projeto nacional sobre o desenvolvimento destes dispositivos, segundo o Kremlin.
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