Os viajantes deverão apresentar, ao embarcarem na China, um teste negativo realizado menos de 48 horas antes, indicou o Governo canadiano num comunicado.
Segundo Otava, a medida é "uma resposta ao surto de covid-19 na República Popular da China, devido aos poucos dados epidemiológicos e de sequenciação do genoma disponíveis sobre esses casos".
A medida entrará em vigor em 05 de janeiro e será revista ao fim de 30 dias.
O Governo canadiano indicou também que analisará todas as águas residuais dos voos internacionais que aterrem em Toronto e Vancouver para monitorizar o eventual surgimento de novas variantes.
Depois de Pequim ter bruscamente posto fim à sua política preventiva de "zero covid", desencadeando uma explosão de infeções no país, França, Itália, Espanha e o Reino Unido, a par dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, decidiram esta semana impor um teste de covid-19 negativo aos viajantes procedentes da China.
Outros países, como Marrocos, pura e simplesmente proibiram a entrada no país a quem viaje da China.
A Suécia, que ocupa a partir de 01 de janeiro a presidência rotativa da União Europeia, indicou que os Estados-membros se reunirão na quarta-feira para debater uma resposta comum.
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