A família de Bryan Kohberger, suspeito de ter assassinado quatro estudantes da Universidade de Idaho, nos Estados Unidos, comprometeu-se a “promover a sua presunção de inocência”, assegurando estar a colaborar com as autoridades no caso.
“Estamos a colaborar totalmente com as autoridades na tentativa de encontrar a verdade e promover a sua presunção de inocência, em vez de julgar factos desconhecidos e fazer suposições erróneas”, disse a família, num comunicado divulgado pelo advogado de Kohberger, Jason A. LaBar, no domingo.
A família assegurou ainda que deixará "o processo legal desenrolar-se", mas amará e apoiará o seu "filho e irmão".
Michael, Marianne e Amanda Kohberger, os pais e a irmã do suspeito, respetivamente, expressaram também as suas condolências às famílias das quatro vítimas – Kaylee Gonçalves e Madison Mogen, de 21 anos, e Xana Kernodle e Ethan Chapin, de 20 anos – admitindo que "não há palavras que possam expressar adequadamente a tristeza que sentimos, e rezamos todos os dias por eles".
Bryan Kohberger© Reuters
Kohberger, de 28 anos, foi acusado pelos quatro homicídios, após ter sido detido na casa da sua família, no condado de Monroe, na Pensilvânia, na sexta-feira.
LaBar adiantou que o seu cliente, um estudante de doutoramento no Departamento de Criminologia da Universidade de Washington, está “ansioso por ser exonerado destas acusações”, e não vai contestar a extradição para o Idaho onde, a 13 de novembro, os jovens foram assassinados, em Moscow.
A detenção ocorreu na sequência de sete semanas de investigação, marcadas pela ansiedade e luto daquela vila universitária. O suspeito vivia no campus da sua universidade, a apenas 15 minutos da casa onde os quatro jovens foram encontrados sem vida.
Leia Também: Polícia detém 1.º suspeito no caso dos jovens mortos numa casa em Idaho