"O Governo foi informado de uma tragédia ocorrida em Nouna, capital da província de Kossi, na noite de 30 para 31 de dezembro", disse num comunicado do porta-voz do Governo, Jean Emmanuel Ouedraogo.
As primeiras informações indicaram que há "28 pessoas mortas", de acordo com o porta-voz.
O comunicado acrescentou que uma investigação "foi imediatamente aberta (...) para esclarecer as circunstâncias da tragédia e apurar todos os responsabilidades".
O Governo irá aguardar pelo resultado da investigação e "apela à calma de toda a população", afirmando "que todas as medidas foram tomadas para esclarecer" este episódio de "violência inaceitável".
Em comunicado, o procurador do Tribunal Superior de Nouna, Armel Sama, especificou "que a maioria das vítimas, todas do sexo masculino, foi morta a tiro".
Antes da publicação destes comunicados oficiais, a organização não-governamental (ONG) Coletivo contra a Impunidade e a Estigmatização das Comunidades (CISC) denunciou "abusos" cometidos contra a população civil pelos Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP, milícia ligada ao Exército) naquela região.
"Civis armados que afirmavam ser [dos VDP] realizaram saques organizados e abusos direcionados contra a população civil (...)", referiu a ONG.
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