"Alguns aliados são fortemente a favor de aumentar a meta de 02 por cento e convertê-lo num mínimo", apontou, antes de afirmar que conduzirá esse tipo de conversa.
"Vamos reunir-nos, teremos os nossos encontros no âmbito ministerial. Vamos falar sobre dinheiro", afirmou.
Nesse sentido, Stoltenberg deu a entender que tem a certeza que os Estados-membros conseguirão chegar a acordo com vista à próxima cimeira, marcada para 11 e 12 de julho na capital da Lituânia, Vilnius.
Atualmente, a meta é que os membros da NATO contribuam com pelo menos 02% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para a Defesa até 2024, assunto que foi acordado no País de Gales em 2014, após a anexação russa da península da Crimeia.
Stoltenberg não especificou quais os países aliados que estão agora a pedir um aumento desse limite. Países como Polónia, Lituânia e Reino Unido manifestaram-se de acordo com um aumento do financiamento diante do avanço das tropas russas na Ucrânia.
No entanto, a Alemanha, o Canadá e a Bélgica, entre outros, manifestaram a sua rejeição a esta medida, dado que investem menos de 02% por cento do PIB em Defesa.
A disputa pelo aumento desse orçamento acentuou-se especialmente sob o mandato do ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que chegou a acusar o Governo alemão e outros aliados europeus de quererem provocar a saída dos Estados Unidos da Aliança Atlântica.
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