Rússia destaca novas unidades militares para a Crimeia, alega Kyiv

Moscovo estará ainda, alegadamente, a reforçar as suas defesas na região de Kherson.

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Notícias ao Minuto
04/01/2023 13:26 ‧ 04/01/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Andrii Cherniak, um representante da Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, avançou, esta quarta-feira, que a Rússia está a destacar novas unidades militares para a zona norte da região da Crimeia, ocupada pela Rússia, reporta o The Kyiv Independent.

Segundo a mesma fonte, Moscovo estará ainda, alegadamente, a reforçar as suas defesas na região de Kherson.

Isto porque, explicou Andrii Cherniak, os militares do Kremlin "estão a perder. É por isso que criam estruturas defensivas onde podem, ao perceberem que terão de conduzir operações de combate nestas linhas".

Estas informações foram avançadas numa altura em que as forças russas estão a fazer "todos os esforços" para preservar o corredor terrestre que liga a Rússia à Crimeia e que, de acordo com os planos traçados inicialmente pelo Kremlin, deveria ser bem mais extenso do que é atualmente. 

"A ideia passava por capturar a região de Donetsk, a costa do Mar de Azov, e os planos incluíam também cortar a ligação da Ucrânia com o Mar Negro. Mas a Rússia não foi capaz de concretizar  qualquer desses planos", elucidou a mesma fonte da Inteligência ucraniana, acrescentando que esse mesmo corredor terrestre "não é, certamente, seguro". Isto sabendo que, elaborou, os aliados ocidentais estão já a fornecer a Kyiv novos tipos de armamento.

Perante este cenário, deixou um alerta: "A Ucrânia atacará as posições russas em todo o território ocupado".

As declarações surgem depois de, já no final de dezembro, o responsável máximo pela Direção de Inteligência da Ucrânia, Kyrylo Budanov, ter garantido que as tropas ucranianas libertariam a península da Crimeia do controlo russo, através de uma ação concertada de força militar e diplomática.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, matou já, pelo menos, 6.884 civis, com outros 10.947 a terem ficado feridos, segundo os cálculos mais recentes da ONU (Organização das Nações Unidas).

Leia Também: Ucrânia quer forças de manutenção da paz da ONU na central de Zaporíjia

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