A Rússia está a preparar-se para ordenar a mobilização de até 500 mil recrutas ainda este mês, além dos 300 mil que haviam sido convocado em outubro, de acordo com o vice-chefe da inteligência militar da Ucrânia.
Segundo Vadym Skibitsky, a Ucrânia acredita que estes recrutas farão parte de uma série de ofensivas russas levadas a cabo durante a primavera e o verão no leste e no sul do país, escreve o The Guardian.
Para Kyiv, a mobilização mostra que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não tem qualquer intenção de terminar a guerra.
Recorde-se que, anteriormente, a Rússia já havia negado uma segunda mobilização parcial, contudo, o presidente russo enfrenta uma forte pressão para obter uma vitória, uma vez que já passaram mais de 10 meses desde o início do conflito, a 24 de fevereiro.
A invasão russa, justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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