Rishi Sunak esquivou-se a responder se é utente do serviço privado de saúde do Reino Unido.
A questão foi feita numa altura em que o Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) está sob pressão após vários anos de subfinanciamento, enfrentando agora um inverno particularmente difícil, com os serviços de urgência hospitalares sobrecarregados com duas epidemias: gripe e Covid-19.
O primeiro-ministro britânico alegou à BBC que as questões sobre se era utente do sistema de saúde privado eram uma "distração" e "não são realmente relevantes".
Na primeira vez que foi questionado, disse: “Como política geral, eu nunca falaria sobre mim ou sobre a situação de saúde de minha família".
Questionado sobre por que se recusa a responder, asseverou: “É uma escolha pessoal… Acho que o que importa para as pessoas é se eu vou fazer a diferença naquilo que importa para elas".
“No que diz respeito ao NHS, cresci numa família do NHS, o meu pai era clínico geral, a minha mãe era farmacêutica. Acho que meu histórico é mais importante do que essas coisas”, atirou.
Questionado pela terceira vez "por que não nos conta?" respondeu: "É uma distração do problema real".
Um notícia do The Guardian de novembro do ano passado sugeriu que Sunak estava registado num consultório médico particular que garante consultas no dia e cobra cerca de 280 euros por uma consulta de meia hora.
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