O governo da Escócia disse, esta quarta-feira, que pretende "esclarecer" que não planeia banir gatos do país, noticia a Agência Associated Press.
A posição foi assumida pelo primeiro-ministro escocês, John Swinney, que viu-se forçado a emitir um comunicado após especialistas independentes da Comissão de bem-estar animal escocês terem dito que os felinos são uma ameaça para a vida selvagem e terem sugerido medidas de "contenção" para reduzir os danos.
"O governo não vai proibir ou restringir gatos. Não temos intenção de o fazer e não o faremos", disse o primeiro-ministro, citado pelo mesmo meio.
A Comissão afirmou que os gatos matam, pelo menos, 700 milhões de aves anualmente, assim como outros animais, no Reino Unido, e aconselhou o governo a manter os felinos domésticos dentro de casa ou com trelas para proteger as espécies em risco de extinção como, por exemplo, o gato selvagem escocês.
Para além destas medidas, o relatório dizia também que deviam ser incluídas "restrições à introdução de gatos em habitações em áreas vulneráveis", o que levou a que surgissem interpretações de proibição da espécie.
Na sequência das recomendações, o governo reiterou que iria "considerar plenamente" as mesmas. Essa afirmação levou John Swinney a "esclarecer isso".
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