Um tiroteio na quarta-feira à noite num parque de estacionamento de Minneapolis, no estado norte-americano do Minnesota, fez pelo menos um morto e deixou outras duas em estado crítico.
Segundo contou o departamento policial da cidade à ABC News, um suspeito pelo tiroteio continua a monte.
Os agentes de Minneapolis encaminharam-se para o local, sob relatos de uma colisão rodoviária, por volta das 20h20. Chegados ao local, os polícias ouviram vários tiros e encontraram um homem e uma mulher com ferimentos de bala, no interior de um carro.
Foi encontrado depois um outro homem no chão do parque de estacionamento, com ferimentos graves. Apesar de as autoridades tentarem salvar a pessoa, esta acabou por morrer no local.
Os dois feridos foram levados para hospitais diferentes. O homem encontra-se em estado crítico, enquanto que a mulher está em estado crítico, mas estável.
As autoridades contaram que as primeiras informações recolhidas dão conta de que dois homens, a pé, abordaram as duas vítimas que se encontravam no interior da viatura. Estas ainda tentaram escapar ao ver os homens a cercar o carro, e o homem no lugar do condutor tentou recuar com o veículo.
Um dos homens terá agarrado na porta e foi arrastado pelo carro, sucedendo-se logo a seguir a sequência de tiros. A viatura ficou presa na neve e o homem colapsou então na rua.
O outro atirador encontra-se então fora do alcance das autoridades.
Não são conhecidas as circunstâncias nas quais o terceiro homem foi alvejado. Um sistema de deteção de tiros registou um total de 23 salvas no parque de estacionamento. Foram ainda encontradas duas armas de fogo (uma junto ao veículo e outro junto ao homem caído no parque de estacionamento), mas as autoridades acreditam que existe uma terceira arma, na posse do suspeito em fuga.
Brian O'Hara, chefe do departamento policial, disse que investigação continua "ativa" e denunciou o facto de os Estados Unidos serem "um país com mais armas do que pessoas e há entre 10 a 20 milhões de armas a circular a mais por ano". "É um desafio incrível para nós de sermos capazes de nos associarmos a todas as forças de autoridade e às comunidades para tentar tirar o maior número possível de armas das mãos de pessoas que não as deveriam ter, antes que situações como esta aconteçam", salientou, citado pela ABC News.
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