As autoridades russas libertaram, esta quinta-feira, um veterano da Marinha dos Estados Unidos (EUA) que estava detido no país desde abril do ano passado.
A informação é avançada pela CNN, que explica que Taylor Dudley não foi trocado por nenhum detido nos EUA. Isto porque, de acordo com o que a publicação conta, o governo norte-americano não considerou que esta fosse uma detenção "ilegal" ou baseada em questões discriminatórias
De acordo com um porta-voz da família do veterano, de 35 anos, as negociações foram feitas com o antigo governador do estado norte-americano do Novo México, Bill Richardson, e mantiveram-se privadas por uma decisão dos familiares. A troca foi feita na fronteira da Polónia com a Rússia.
Segundo conta a publicação, Dudley estaria num festival na Polónia quando atravessou a fronteira até Kaliningrado, onde foi detido. Os motivos pelos quais a fronteira foi atravessada não são conhecidos.
"Os nove meses que passaram têm sido muito difíceis para a família e eles pedem que os média respeitem a sua privacidade e lhes deem espaço para receber o Taylor em casa", acrescentou o antigo governador do Novo México.
De acordo com o que defendeu o responsável, fundador da organização 'The Richardson Center for Global Engagement', há mais norte-americanos detidos para além dos - agora de regresso aos EUA - Brittney Griner ou Trevor Reed..
"Há muitos americanos mais discretos que também merecem as suas liberdades", explicou, acrescentando: "Noutras palavras, há muitos que não são famosos, mas merecem o apoio dos Estados Unidos". Um dos detidos pelas autoridades russas que ainda não foi libertado é também Paul Whelan, um antigo fuzileiro norte-americano. A família de Whelan vindo a fazer 'barulho' por causa da sua detenção.
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