A situação foi relatada pela estação televisiva turca TRT e motivou uma resposta imediata de Ancara.
Hoje, responsáveis turcos definiram o incidente de "propaganda terrorista" pelos apoiantes do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e de outros grupos militantes curdos.
A TRT disse que o embaixador sueco foi informado sobre a forte condenação da Turquia de tal situação que classificou como um "ato odioso".
Os responsáveis turcos também sublinharam que esta atuação contraria um acordo firmado pela Turquia com a Suécia e Finlândia, no qual os dois países nórdicos se comprometeram em reprimir os militantes curdos exilados e quando aguardam a aprovação turca para concretizar o processo de adesão à NATO.
Em novembro, o mesmo embaixador também foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros turco após imagens que alegadamente insultavam Erdogan terem sido projetadas na fachada do edifício da embaixada turca em Estocolmo.
A Suécia e a Finlândia prescindiram da sua tradicional política de não-alinhamento militar e pediram a adesão à Aliança Atlântica na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.
A Turquia, que integra a NATO, ainda não confirmou a adesão dos dois países escandinavos, que requer de aprovação unânime dos atuais 30 Estados-membros da organização.
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