Boris Johnson, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, estará, de acordo com o The Guardian, a planear voltar a Kyiv, na Ucrânia, para visitar o presidente Volodymyr Zelensky.
A intenção será a de mostrar (de novo) o seu apoio público à causa ucraniana. Esta terá sido uma vontade que o antigo governante comunicou ao seu círculo mais íntimo.
Esta eventual ida de Boris Johnson está, contudo, a colocar uma questão: como fica Rishi Sunak? Entre os Conservadores, adianta a publicação, há a preocupação de que uma viagem possa minar a autoridade do atual primeiro-ministro, ao ver um dos seus antecessores a tomar um papel de protagonista junto a Zelensky.
Contudo, Boris quererá apenas aumentar o seu "perfil" enquanto "orador".
De recordar que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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