Juiz impede administração Trump de deter migrantes em locais de culto

Um juiz federal bloqueou hoje a administração de Donald Trump de prender migrantes ilegais em vários locais de culto de comunidades religiosas Quaker, Sikh e batistas.

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© MANDEL NGAN/AFP via Getty Images

Lusa
25/02/2025 06:35 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Estados Unidos

O juiz Theodore Chang, do estado de Maryland, concedeu uma medida cautelar a grupos religiosos que contestam o facto do Presidente Donald Trump ter revogado um memorando do seu antecessor, Joe Biden, que proibia as detenções de imigrantes em alguns locais, como igrejas e escolas.

 

A ordem do magistrado aplica-se apenas a locais de culto pertencentes às organizações queixosas, como a Sociedade Religiosa dos Amigos, um grupo de congregações Quaker - uma denominação religiosa de raiz protestante conhecida pelo seu pacifismo - na costa leste do país.

Também a Associação Batista Cooperativa, um grupo cristão evangélico com sede no estado da Geórgia, e o Templo Sikh de Sacramento.

A ordem de Trump, emitida a 21 de janeiro como parte do seu plano de deportação em massa, revoga as "áreas protegidas" estabelecidas pela administração Biden e permite que as autoridades de imigração invadam escolas, igrejas e hospitais.

Segundo a agência Reuters, Donald Trump deportou 37.660 pessoas durante seu primeiro mês no cargo.

Os Estados Unidos têm recorrido à prisão de Guantánamo, uma base naval em Cuba utilizada para deter terroristas, para prender alguns dos imigrantes deportados do país.

Os EUA têm aumentado a sua presença militar ao longo da fronteira com o México e no dia 20 de fevereiro classificou os cartéis de Sinaloa, Jalisco Nueva Generación, Noroeste, Golfo, Nueva Familia Michoacana e Unidos como organizações terroristas.

Alegando que os migrantes são responsáveis pelo tráfico de fentanil para os EUA, Donald Trump, prometeu durante a sua campanha presidencial realizar a maior deportação de migrantes sem documentos na história do país.

Leia Também: Juiz insta administração Trump a rever proibição da agência AP na Casa Branca

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