Olaf Scholz afasta-se de futuro governo de coligação na Alemanha

O chanceler interino da Alemanha, Olaf Scholz, confirmou hoje que se limitará a cumprir o seu atual mandato, afastando qualquer papel num possível Governo de coligação e assumindo apenas o cargo de deputado na próxima legislatura.

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© Johanna Geron/Reuters

Lusa
24/02/2025 15:01 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Alemanha

Scholz disse que permanecerá no cargo de chanceler interinamente, enquanto acontecem as negociações para a formação do novo Governo alemão, o que pode demorar até meses.

 

Após a derrota eleitoral da sua formação, o Partido Social Democrata (SPD), que ficou em terceiro lugar nas eleições legislativas de domingo, o atual líder da Alemanha anunciou que vai abandonar a linha da frente.

Scholz assumirá o seu lugar no círculo eleitoral de Potsdam e permanecerá no parlamento, como fez o ex-chanceler Helmut Kohl depois de perder as eleições de 1998.

A antecessora de Scholz, Angela Merkel (União Democrata-Cristã - CDU), não concorreu ao Parlamento, enquanto Gerhard Schroeder, do SPD, também desistiu do seu lugar quando entregou o poder.

Após uma reunião do executivo social-democrata, Scholz assumiu o "sabor amargo" do resultado eleitoral do SPD, que caiu para um mínimo recorde de 16,4%. No entanto, o chanceler sublinhou que o partido é ainda necessário para defender a democracia e o Estado de direito na Alemanha, nomeadamente contra o avanço da extrema-direita.

As negociações para a formação de um governo ainda não começaram, mas a alternativa mais plausível neste momento é uma grande coligação entre o SPD e a CDU, com o líder deste último partido, Friedrich Merz, assumindo o cargo de chanceler da Alemanha.

A CDU venceu as eleições legislativas alemãs, realizadas no domingo, com 28,6% dos votos, de acordo com dados oficiais. A formação de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), tornou-se a segunda força no país com 20,8% dos votos.

O SPD obteve cerca de 16,4% nas eleições de domingo, enquanto os Verdes tiveram cerca de 11,6% dos votos. A Esquerda (Die Linke) alcançou cerca de 8,8%, acima dos 4,9% de 2012.

Leia Também: Social-democrata Scholz assume derrota histórica na Alemanha

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