Governo brasileiro denuncia ação de profissionais treinados nos ataques

O responsável pela segurança de Brasília após os ataques registados na capital brasileira em 08 de janeiro, Ricardo Cappelli contou que as forças de segurança tiveram que lidar com profissionais entre os seguidores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

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Lusa
16/01/2023 14:58 ‧ 16/01/2023 por Lusa

Mundo

Brasília

"Eles enfrentaram profissionais entre os manifestantes. Pessoas treinadas e preparadas. Pessoas que tinham noções de tática de choque, pessoas que tinham equipamento próprio para devolver granadas e pessoas que quase mataram um policial", disse Cappelli, nomeado pelo Governo de Lula da Silva para comandar a segurança pública do Distrito Federal, numa entrevista ao programa de televisão Fantástico, no domingo.

Cappelli contou que 44 polícias ficaram feridos nos ataques perpetrados por 'bolsonaristas' à sede dos três poderes em Brasília, reafirmou que agentes de segurança também podem ter facilitado as invasões e considerou que é hora de "separar o joio do trigo" e punir todos os agentes que foram cúmplices dos manifestantes radicais que não aceitaram o resultado das eleições.

"A noite do dia 8 ainda não acabou. (...) Essa noite ainda tem muitas coisas pela frente, muita história por trás, muita investigação e vamos levar até o fim", destacou Cappelli.

Enquanto isso, as investigações continuam e hoje a Polícia Federal lançou mais uma operação no Rio de Janeiro para prender várias pessoas suspeitas de terem financiado e participado dos atentados contra as sedes da Presidência, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF).

O objetivo da operação Ulisses é encontrar os responsáveis ??pelos bloqueios das principais rodovias do Rio de Janeiro, bem como os financiadores das mobilizações e dos acampamentos em frente à sede do Exército daquela cidade.

Os suspeitos respondem por acusações de associação criminosa, subversão do Estado de direito e incitação das Forças Armadas contra poderes constitucionais.

Leia Também: Lula da Silva evita viajar para fórum em Davos após ataques em Brasília

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