Boas notícias para aqueles que veem nos insetos uma nova e interessante fonte de alimento: a Comissão Europeia (CE) aprovou, no início deste ano, a comercialização das larvas do escaravelho do esterco (Alphitobius diaperinus) para fins alimentares.
É o quarto inseto a entrar na lista dos aprovados pela CE para consumo alimentar, desde 2018. Junta-se, assim, ao bicho-da-farinha, ao gafanhoto migratório e ao grilo doméstico. Pode ser consumido inteiro, em pasta, congelado, seco ou em pó.
Atualmente, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mais de 1.900 espécies de insetos são consumidas no mundo inteiro, fazendo parte da dieta regular de cerca de dois mil milhões de pessoas, localizadas principalmente no continente asiático.
Segundo a FAO, a produção de insetos tem benefícios ambientais, principalmente ligados ao menor consumo de água e menor emissão de gases de efeito estufa, comparativamente à criação de gado, suínos ou galinhas, até porque os locais de produção ocupam quantidades significativamente menores de espaço.
Fica, no entanto, o alerta dos especialistas, que aponta para possíveis reações alérgicas nos consumidores que tenham alergia a crustáceos e ácaros.
Leia Também: Estados Unidos aprovam a primeira vacina do mundo para abelhas