Cuba e UE discutiram condenação de participantes nos protestos de 2021

O ministro da Justiça de Cuba, Óscar Silvera, e os embaixadores da União Europeia (UE) no país discutiram na quarta-feira as condenações de participantes nos protestos de 11 de julho de 2021, confirmaram sexta-feira fontes diplomáticas à Efe.

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© REUTERS/Stringer

Lusa
21/01/2023 06:40 ‧ 21/01/2023 por Lusa

Mundo

Cuba

Realizada no quadro do Diálogo político Cuba-UE, a reunião teve em ambiente aberto y franco, segundo as partes, que valorizaram o encontro.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba qualificou, em comunicado, o encontro como "sincero, aberto, respeitador e proveitoso",

As mesmas fontes adiantaram à Efe que os europeus colocaram em cima da mesa o indulto dos condenados, por envolvimento nos maiores protestos verificados na ilha desde há décadas.

Até agora, já foram pronunciadas 700 sentenças, algumas das quais de até 30 anos de prisão, ditadas por delito de sedição.

Silvera, que apontou que em Cuba não há possibilidade legal de indulto, registou a pretensão dos europeus, mas sem se comprometer com o que quer que fosse.

Os representantes europeus já se reuniram com membros do Tribunal Supremo Popular de Cuba no final do ano passado e tencionam reunir-se com representantes da Procuradoria-Geral.

Na reunião de quarta-feira estiveram cerca de vinte representantes cubanos -- Silvera, vários vice-ministros e diretores-gerais do seu Ministério -- e europeus, com estes liderados por Isabel Brilhante Pedrosa, a embaixadora da UE em Cuba.

Leia Também: "Roubaram-nos". Jornalistas atacados na cobertura de protestos no Peru

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