A verba para 2023, segundo um comunicado da Comissão Europeia, será distribuída à razão de 34 milhões de euros para a Nigéria, 26,5 milhões para o Chade, 25 milhões para o Níger e 17 milhões de euros para os Camarões.
Segundo Bruxelas, a violência na região, onde a população civil é cada vez mais vítima de ataques direcionados, está a resultar em deslocações em larga escala, perturbação dos meios de subsistência e falta de acesso aos serviços básicos.
A UE tem como objetivo, nomeadamente, prestar assistência a pessoas deslocadas por conflitos e a comunidades de acolhimento, bem como responder às necessidades alimentares mais agudas das famílias e à grave subnutrição aguda em crianças menores de 05 anos.
A bacia do lago Chade é uma das regiões mais frágeis do mundo, afetada por uma combinação de crises humanitárias prolongadas, motivadas por conflitos e exacerbadas por outros fatores como a insegurança alimentar, subnutrição crónica, riscos naturais, crescimento demográfico rápido e os efeitos crescentes das alterações climáticas.
A agravar estes fatores, há ainda uma crise alimentar sem precedentes, impulsionada por conflitos, um declínio na produção agrícola e o aumento dos preços dos alimentos nos mercados globais.
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