Pelo menos sete pessoas morreram e várias outras ficaram feridas depois de um tiroteio no interior de uma sinagoga em Jerusalém, anunciaram, esta sexta-feira, os serviços de emergência israelitas.
Segundo avançam as autoridades, citadas pela Sky News, o atirador foi alvejado e morto pela polícia. O tiroteio ocorreu no bairro de Neve Yaakov, acrescenta a ABC News.
O serviço de emergência de Israel, o Magen David Adom, anunciou que dois dos feridos estão em estado crítico, um está em estado grave, outro em estado "moderado a sério" e o quadro clínico do quinto ferido é considerado leve.
Update to the shooting terror attack in Jerusalem: Summary of the terror attack - 5 fatalities, 2 critical condition, 1 serious condition, 1 moderate to serious condition and 1 in moderate condition.
— Magen David Adom (@Mdais) January 27, 2023
Numa nova atualização, a polícia israelita declarou o atirador como "terrorista" e anunciou o aumento no número de mortos para sete.
Já o ministério dos Negócios Estrangeiros refere que há cerca de dez feridos a serem assistidos pelas autoridades.
Police forces quickly arrived at the scene, engaged with the terrorist and opened fire at him. The terrorist was neutralized. Seven innocent people were slaughtered and more were injured as result of the terror attack
— Israel Police (@israelpolice) January 27, 2023
O ataque surge um dia depois de o exército israelita ter morto nove palestinianos em operações em Jenin, na Cisjordânia. Um décimo cidadão palestiniano foi morto em Jerusalém.
Por consequência, esta sexta-feira ficou marcada por protestos pelos palestinianos na Faixa de Gaza contra a ocupação de Israel. Durante a noite passada, foram também lançados 'rockets' a partir do pequeno enclave, mas foram intercetados pela defesa antiaérea israelita.
Este é um dos mais graves ataques em Israel. Segundo os dados do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, é o maior número de mortos em vários anos, com o maior ataque dos últimos anos a ser registado em Bne Brak, a 29 de março de 2022, no qual morreram cinco pessoas.
A polícia israelita já anunciou que o suspeito é de nacionalidade palestiniana e declarou o ataque como "sério", e as autoridades palestinianas ainda não comentaram o incidente.
Em 2022, morreram mais de 150 palestinianos devido a ações policiais pelas forças de segurança israelitas, sendo esse um dos anos mais mortíferos para o povo palestiniano nas zonas ocupadas por Israel. Do lado israelita, morreram cerca de 20 pessoas em ataques palestinianos.
[Notícia atualizada às 21h12]
Leia Também: Israel e Palestina "preparados" para eventual escalada de violência