"Vou voltar a falar ao telefone com Putin, porque é necessário falarmos uns com os outros", disse Scholz, em declarações ao jornal alemão Tagesspiegel de Berlim, acrescentando que as conversações tidas até ao momento não são em "tom indelicado", mas Putin mantém a posição "inaceitável" de incorporar à força partes da Ucrânia na Rússia.
Scholz acrescentou que nessas conversas se discutem também problemas específicos, tais como a exportação de cereais ucranianos ou a segurança da central nuclear de Zaporijia, apesar de regressarem "sempre à questão central" da guerra e de como sair da atual situação.
Para Scholz, cabe a Putin retirar as tropas da Ucrânia e pôr fim a uma guerra "terrivelmente absurda" que já destruiu "centenas de milhares de vidas".
O chanceler salientou também que não permitirá uma escalada que conduza a uma guerra entre a Rússia e a NATO, garantindo que este é um ponto sobre o qual existe consenso no seu governo.
As declarações de Scholz surgem numa altura em que o chanceler participa numa visita oficial pela América Latina, que se iniciou no sábado.
A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu há quase um ano, a 24 de fevereiro, após meses de expectativa e tensão.
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