Pelo menos duas pessoas morreram e sete ficaram feridas após um bombardeamento russo a um prédio residencial em Kramatorsk, na região de Donetsk, revelou o chefe da administração militar regional, Pavlo Kyrylenko.
Segundo o responsável, “os ocupantes russos atingiram um prédio residencial no centro da cidade com um míssil e destruíram-no completamente”. Neste momento, decorrem as operações de resgate e as “autoridades estão à procura de possíveis vítimas nos escombros”.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já condenou o ataque e culpou os “terroristas russos”.
“Kramatorsk. Terroristas russos atingiram a cidade com um míssil balístico provocando vítimas civis. Algumas pessoas ainda estão sob os escombros. Nenhum objetivo além do terror. A única maneira de parar o terrorismo russo é derrotá-lo. Com tanques. Caças. Mísseis de longo alcance”, escreveu na rede social Twitter.
Kramatorsk. Russian terrorists have hit the city with a ballistic missile leading to civilian casualties. Some people are still under the rubble. No goal other than terror. The only way to stop Russian terrorism is to defeat it. By tanks. Fighter jets. Long-range missiles. pic.twitter.com/jYlltDDl1G
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 1, 2023
Já o seu conselheiro Mykhailo Podolyak, afirmou que o ataque foi levado a cabo por um míssil Iskander e que se “ouvem gritos dos escombros” “Cada vez que alguém do Ocidente fica com medo de uma ‘escalada’, o ‘mundo russo’ mostra seu sorriso bestial”, frisou.
Kramatorsk, Donetsk region. Late Wednesday evening. Russia hits a residential building with an Iskander missile. Screams are coming from the rubble. Each time someone from the West is demonstratively afraid of "escalation," the "Russian world" shows its beastly grin. pic.twitter.com/sirgEfoKJC
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) February 1, 2023
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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