Até hoje de manhã não havia informação sobre quantos comissários viajariam com von der Leyen por uma questão de segurança e depois de consultadas as autoridades ucranianas.
A vice-presidente e comissária para a transição digital Margrethe Vestager, o 'vice' Valdis Dombrovskis e o alto-representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, encabeçam a comitiva, da qual também fazem parte os vice-presidentes Maros Sefcovic (Relações Interinstitucionais), Vera Jourová (Valores e Transparência) e Margaritis Schinas (Promoção do Estilo de Vide Europeu).
O resto da delegação europeia é composta pelos comissários Nicolas Schmit (Empregos e Direitos Sociais), Paolo Gentolini (Economia), Janusz Wojciechowski (Agricultura), Didier Reynders (Justiça), Ylva Johansson (Assuntos Internos), Janez Lenarcic (Gestão de Crises), Olivér Várhelyi (Vizinhança e Alargamento), Virginijus Sinkevicius (Ambiente, Oceanos e Pescas) e Mairead McGuinness (Serviços e Estabilidade Financeiros).
A reunião do colégio com o governo antecede a cimeira entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia, na sexta-feira, que vai realizar-se em Kyiv numa altura em que as Forças Armadas russas intensificam a ofensiva e bombardeiam infraestruturas civis.
O colégio de comissários europeus reúne-se hoje com elementos do governo ucraniano, em Kyiv, para discutir o apoio ao país invadido pela Rússia há quase um ano e na véspera da cimeira bilateral.
Naquela que é também a quarta deslocação a Kyiv da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, desde o início da guerra em 24 de fevereiro de 2022, sabe-se que o colégio de comissários vai reunir-se com vários elementos do governo de Volodymyr Zelensky para discutir a cooperação entre os 27 e a Ucrânia em "áreas relevantes" para a Ucrânia.
Estão previstos encontros bilaterais entre comissários e ministros à margem deste encontro.
Entre as prioridades da discussão deverão estar o próximo pacote de sanções à Rússia e os apoios financeiro, militar e humanitário à Ucrânia.
Na terça-feira, Andriy Yermak, responsável do gabinete de Zelensky, apelou à inclusão de propagandistas russos nas sanções impostas por Bruxelas, para menorizar o apoio que o presidente russo, Vladimir Putin, consegue entre a população russa.
No final de junho de 2022, a Ucrânia recebeu o estatuto de candidato oficial à adesão à UE, um gesto de apoio simbólico mas forte, quatro meses após o início da invasão russa, mas o percurso até à adesão pode levar anos a ser concluído.
Good to be back in Kyiv, my 4th time since Russia‘s invasion.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 2, 2023
This time, with my team of Commissioners.
We are here together to show that the EU stands by Ukraine as firmly as ever.
And to deepen further our support and cooperation. pic.twitter.com/zf8fvoNKnG
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