Dois oficiais russos terão morrido na sequência de um ataque com recurso a bombas que terá sido, alegadamente, levado a cabo por um grupo guerrilheiro na Crimeia, segundo reporta a Sky News.
Em causa estão oficiais que seguiam de Sevastopol para Simferopol, na Crimeia, quando o ataque ocorreu, de acordo com a informação avançada pelo Centro de Resistência Ucraniano.
A mesma fonte declarou ainda que o ataque tinha sido desenvolvido por membros do movimento de resistência Atesh Ucraniano-Tatar, um grupo guerrilheiro que operava na Crimeia, território atualmente ocupado pelas tropas russas.
Estas informações surgem na mesma noite em que as autoridades ucranianas estão, também, a relatar a ocorrência de explosões em locais militares russos em torno das cidades de Mariupol e Melitopol, igualmente ocupadas pelas forças de Moscovo.
O presidente da câmara de Melitopol, Ivan Fedorov, relatou já a ocorrência de explosões numa base russa localizada nas proximidades da cidade, bem como num depósito de petróleo na aldeia de Novobohdanivka.
Já em Mariupol, segundo a informação avançada pelo Conselho Municipal, ocorreu uma explosão numa base militar russa, de caráter temporário, no interior da cidade.
Estas ocorrências surgem já depois de, no seu discurso noturno de quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter avisado que a situação na linha da frente "ficou mais difícil", devido ao aumento do número e da intensidade das forças russas. Várias organizações já tinham avisado que o Kremlin iria marcar o aniversário da guerra com uma ofensiva renovada.
A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou a vida a, pelo menos, 7.110 civis, com outros 11.547 a terem ficado feridos, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Leia Também: Ataque no aniversário da guerra? "Ucranianos têm por dever estar prontos"