As autoridades dos Estados Unidos anunciaram restrições ao espaço aéreo na costa da Carolina do Norte e da Carolina do Sul. As chegadas e partidas de três aeroportos da região foram interrompidas, este sábado, na sequência do avistamento do balão espião chinês.
Segundo o órgão regulador da aviação civil americana (FAA), este é um "esforço de segurança nacional".
A CBS News avança que os voos de e para o Aeroporto Internacional de Wilmington, Aeroporto Internacional de Myrtle Beach e Aeroporto Internacional de Charleston foram interrompidos e o "espaço aéreo adicional" foi fechado.
Fontes governamentais dos EUA admitiram hoje a possibilidade de abater o alegado balão espião chinês que está a sobrevoar o país e o tráfego aéreo já foi restringido em pelo menos três aeroportos.
The FAA has paused departures from and arrivals to Wilmington (ILM), Myrtle Beach International (MYR) and Charleston International (CHS) airports to support the Department of Defense in a national security effort.
— The FAA ️ (@FAANews) February 4, 2023
Entretanto, o Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou estar a "tratar" do assunto, sem confirmar qual será a medida assumida pelos EUA.
"Vamos tratar disso", limitou-se a dizer quando questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de as autoridades norte-americanas poderem vir a abater o balão chinês, que Washington admite ser um engenho de vigilância.
Contudo, uma fonte militar citada pela agência noticiosa Associated Press (AP) disse que o Governo norte-americano tem em cima da mesa a opção de derrubar o balão logo que este se encontre sobre o Oceano Atlântico, para onde se está a dirigir.
Biden tem discutido com as autoridades militares as possíveis opções para esta questão, desde que o balão foi avistado pela primeira vez a sobrevoar os Estados Unidos da América (EUA), na passada terça-feira.
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