A visita foi anunciada na quinta-feira pelo chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, após ter chegado a Bissau depois de ter realizado visitas de trabalho ao Senegal, França e Espanha.
Nas declarações aos jornalistas, o chefe de Estado afirmou não concordar com a atual modalidade praticada na circulação de pessoas entre os dois países.
"Não faz sentido dar autorização de apenas 15 dias a um guineense para entrar com o seu carro no Senegal, pelo menos uma autorização de seis meses", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense justificou a sua posição com os textos da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), a que atualmente preside, para lembrar que são de cumprimento obrigatório por todos os países, "sobretudo no capítulo da liberdade de circulação de pessoas e bens".
Além da Guiné-Bissau, a CEDEAO junta Cabo Verde, Costa do Marfim, Benim, Burkina Faso, Libéria, Gâmbia, Guiné-Conacri, Gana, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Macky Sall é também presidente em exercício da União Africana.
O objetivo da criação da CEDEAO, segundo o tratado da sua criação, é promover a cooperação e integração entre os seus estados-membros para levar ao estabelecimento de uma união económica capaz de melhor a qualidade de vida seus cidadãos e para o desenvolvimento do continente africano.
No âmbito daquele objetivo, está previsto a eliminação entre Estados-membros de obstáculos à livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais e ao direito de residência e estabelecimento.
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