Portugal e Ucrânia fazem balanço de programa de integração de ucranianos

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse hoje à Lusa que irá encontrar-se em Nova Iorque com a ministra das Políticas Sociais da Ucrânia, para um balanço do programa de integração e acolhimento de ucranianos em Portugal.

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Lusa
06/02/2023 23:30 ‧ 06/02/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Ana Mendes Godinho afirmou hoje à Lusa, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que aproveitará o encontro com a ministra ucraniana para reafirmar a disponibilidade de Portugal para colaborar com Kyiv.

"O objetivo da reunião é fazer um balanço do programa de integração e acolhimento dos cidadãos ucranianos em Portugal e, naturalmente, manter a nossa disponibilidade total para colaborar com o Governo ucraniano em tudo o que precisar do ponto de vista de integração e de acolhimento dos cidadãos ucranianos e também de crianças ucranianas", disse a ministra portuguesa.

"Desde o início (do conflito), que estamos em contacto com o Governo ucraniano nesse sentido e, portanto, será uma oportunidade para fazer uma avaliação da forma como tem acontecido esta integração de trabalhares em Portugal", acrescentou a governante.

Ana Mendes Godinho participará na 61.ª sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas, num encontro focado nas temáticas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, desafios pós-pandemia, trabalho digno, combate às desigualdades e diálogo entre gerações.

Portugal aproveitará para defender "a necessidade de apostar claramente na valorização do trabalho como peça-chave no combate às desigualdades" e apresentará também o "programa de Garantia da Infância que está a ser implementado em Portugal", segundo a ministra.

Entre os encontros que Ana Mendes Godinho manterá em Nova Iorque, destaque para reuniões com o ex-diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) Guy Ryder; e com a vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina Mohammed.

Leia Também: ONU. Situação humanitária na Ucrânia piorou e é necessária mais ajuda

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