Segundo um comunicado, na sequência do pedido de ajuda feito hoje por Damasco, a Comissão Europeia decidiu enviar uma verba de 3,5 milhões de euros para a Síria, destinados a financiar o acesso de desalojados a abrigo, água e saneamento, bem como a sustentar operações de busca e salvamento.
Na região síria afetada pelo forte sismo, seguido de várias réplicas, estão também a ser ajustados programas já existentes de ajuda humanitária para enfrentar a crise, nomeadamente junto de instalações médicas, com fornecimento de material médico, comida e água e ainda na reparação de infraestruturas danificadas.
A Turquia recebeu já uma verba inicial de três milhões de euros, a que acresce o envio de 31 equipas de busca e salvamento e cinco equipas médicas, de vinte Estados-membros, incluindo Portugal, Albânia, Montenegro e Sérvia.
No total, as equipas de socorristas incluem mais de 1,500 elementos e cem cães treinados para busca e salvamento.
O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, desloca-se na quinta-feira às zonas afetadas na Turquia.
O balanço do sismo de segunda-feira na Turquia e na Síria ultrapassou os 11.200 mortos, de acordo com os números oficiais divulgados hoje.
Na Turquia, já foram registados 8.574 mortos, anunciou o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ao visitar a cidade de Kahramanmaras, onde foi registado o epicentro do sismo.
Na Síria, um país em guerra, foram retirados 2.662 corpos dos escombros, mas os Capacetes Brancos (voluntários da proteção civil) nas áreas rebeldes disseram que há centenas de pessoas ainda sob os escombros de edifícios.
O sismo forte de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria.
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