Nas áreas controladas pelo Governo da Síria, 1.262 pessoas morreram e outras 1.730 morreram em áreas rebeldes, de acordo com os Capacetes Brancos (voluntários da proteção civil).
Na Turquia, o balanço é de pelo menos 9.057 mortos.
O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria. Foi seguido de várias réplicas, umas das quais de magnitude 7,5.
Nos dois países atingidos pelo terramoto, também há mais de 58.000 feridos, muitos com fraturas e outras lesões graves.
Na Turquia, 6.444 edifícios em dez províncias do sudeste desabaram, segundo o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que hoje de manhã reconheceu que as autoridades inicialmente tiveram problemas nos esforços de resgate.
"No primeiro dia houve alguns problemas, mas no segundo e hoje as coisas estão sob controlo. Vamos começar a remover os escombros e a nossa meta é reconstruir as casas em Kahramanmaras e nas outras cidades afetadas dentro de um ano", prometeu.
Além disso, Erdogan anunciou uma ajuda financeira para as vítimas no valor equivalente a 495 euros por pessoa afetada.
Por sua vez, na Síria, mergulhada numa guerra civil há mais de uma década, as informações sobre as vítimas e afetados vêm, por um lado, do Governo de Bashar al-Assad e, por outro, do último enclave do país controlado pela oposição, cercado por forças governamentais apoiadas pela Rússia.
O número de vítimas "deve aumentar consideravelmente devido à presença de centenas de famílias sob os escombros das casas destruídas", disse o grupo de resgate Capacetes Brancos, que atua em áreas de oposição, acrescentando que as operações de resgate permanecem em condições em "difíceis circunstâncias".
Nas áreas controladas por Damasco, quase 300.000 pessoas foram forçadas a deixar as suas casas, enquanto o Governo de Assad abriu 180 abrigos para acomodar os afetados e mobilizou 157 unidades móveis para as províncias afetadas.
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