Quase 400 sentenças de morte comutadas para prisão perpétua na Zâmbia

O presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, comutou as sentenças de morte de 390 detidos para prisão perpétua, seis semanas após a abolição da pena capital no país da África Austral, divulgou esta quarta-feira o ministro do Interior.

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© Reuters

Lusa
08/02/2023 23:34 ‧ 08/02/2023 por Lusa

Mundo

Zâmbia

Um total de 390 prisioneiros, incluindo 11 mulheres, todos no corredor da morte e mantidos na prisão de alta segurança de Kabwe, a cerca de 150 quilómetros a norte da capital Lusaca, vão cumprir agora sentenças de prisão perpétua.

"Desta forma, não temos mais nenhum prisioneiro no corredor da morte", referiu o ministro do Interior, Jack Mwiimbu, em conferência de imprensa.

O presidente Hichilema, eleito no ano passado após décadas na oposição, aboliu a pena de morte a dois dias do Natal e invalidou uma lei que proibia os cidadãos de difamar o seu chefe de Estado, diplomas que se mantinham desde a época colonial.

A Zâmbia é o 25.º país da África subsariana a abolir a pena de morte, segundo a Amnistia Internacional.

A Rodésia do Norte foi um protetorado britânico que ganhou a independência em 1964 como Zâmbia.

Atualmente, este país pobre e do interior tem uma população de 18 milhões de habitantes.

Leia Também: Oito croatas novamente detidos na Zâmbia acusados de tráfico de crianças

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