Lula quer visitar Angola, Moçambique e África do Sul para reatar relações

O presidente brasileiro, Lula da Silva, disse na sexta-feira que deseja visitar em breve Angola, Moçambique e África do Sul, de forma a "reatar a forte relação do Brasil com o continente africano",

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Lusa
11/02/2023 06:48 ‧ 11/02/2023 por Lusa

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Brasil

De acordo com Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil tem uma "dívida que não pode ser paga em dinheiro" com África, pelo que tentará ajudar o continente através de transferência de ciência e tecnologia.

"Estou a organizar agora, certamente, uma viagem para três países africanos: quero ir a Angola, África do Sul e Moçambique, numa demonstração de que o Brasil vai a reatar a sua forte relação com o continente africano", disse Lula à saída da Casa Branca, em Washington, onde se reuniu com o presidente norte-americano, Joe Biden, momentos antes.

Ao ser questionado por uma jornalista sobre se tinha intenções de visitar Angola, Lula respondeu que sim, sem mencionar datas, e afirmando que o Brasil "deve muito da sua cultura ao continente africano".

"É uma dívida que não pode ser paga em dinheiro. Tem de ser paga em troca de ciência e tecnologia, em ajuda que o Brasil pode dar do ponto de vista do desenvolvimento em várias áreas. Vamos fazer isso porque é uma obrigação histórica e humanitária do Brasil, manter uma belíssima relação com o continente africano", acrescentou.

Particularmente em relação a Angola, o chefe de Estado afirmou que a relação entre os dois países "sempre foi muito boa", frisando que o seu país foi "o primeiro a reconhecer a independência de Angola".

As relações entre Brasília e África mudaram durante o Governo de Jair Bolsoanro, que se tornou o primeiro presidente brasileiro a não visitar um país africano, segundo a imprensa do Brasil.

Lula tem pelo menos mais quatro viagens internacionais previstas para este ano. Em março, deverá ir à China, e em abril, a Portugal.

O presidente também deve ir à cimeira G20 em setembro, na Índia, e à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, também em setembro.

Leia Também: Lula da Silva confiante de que EUA aderirão ao Fundo Amazónia

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