"É comum que balões dos Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países. No último ano, balões de grande altitude norte-americanos sobrevoaram o espaço aéreo chinês mais de dez vezes, sem a aprovação das autoridades (de Pequim). Os Estados Unidos devem refletir e mudar de atitude antes de iniciarem a confrontação e acusar os outros com calúnias", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China.
Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia de Pequim, disse que "não tem conhecimento" sobre os últimos objetos voadores não identificados que foram derrubados nos Estados Unidos e no Canadá tendo acusado Washington de "reagir de forma exagerada".
Entretanto, no domingo um avião de combate norte-americano abateu "um objeto (voador) não identificado", sobre o lago Huron, Michigan, após ordens do chefe de Estado, Joe Biden.
De acordo com as autoridades norte-americanas, trata-se do quarto caso em oito dias.
O Pentágono, segundo a Associated Presse, afirmou que se trata de "uma extraordinária sucessão de acontecimentos sem precedentes, no espaço aéreo dos Estados Unidos".
O general Glen VanHerck, chefe do Northern Comand (NORAD) dos Estados Unidos, disse que, em parte, a deteção dos "objetos" (balões) fica a dever-se ao facto do nível de alerta que foi adotado desde o passado mês de janeiro.
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