O CEO interino da Starbucks, Howard Schultz, negou aparecer perante o comité de Saúde, Educação, Trabalho e Previdência do Senado dos Estados Unidos, que pretende questioná-lo sobre a resposta da cadeia de lojas de café perante uma maior sindicalização dos seus empregados.
A 'nega' de Schultz valeu-lhe uma reprimenda do presidente do comité, o senador e antigo candidato presidencial Bernie Sanders.
“Aparentemente, é mais fácil para o Sr. Schultz demitir trabalhadores que estão a exercer o seu direito constitucional de formar sindicatos e intimidar outros que possam estar interessados em filiar-se a um sindicato do que responder às perguntas de funcionários eleitos”, disse Sanders, nesta quarta-feira, em comunicado.
Sanders enviou uma carta - assinada pelos 10 democratas do comité - a Schultz no início deste mês, pedindo-lhe que comparecesse, a 9 de março, numa audiência sobre a campanha de sindicalização e a “conformidade da Starbucks com a lei do trabalho federal”.
Desde o final de 2021, pelo menos 286 lojas Starbucks nos Estados Unidos votaram pela sindicalização, sendo que a empresa sediada em Seattle não apoia o esforço. Foram, entretanto, apresentadas 76 reclamações contra a empresa por várias questões, incluindo falta de negociação, revela a ABC News.
A Starbucks, enquanto isso, entrou com 86 acusações de práticas injustas contra o sindicato, Starbucks Workers United.
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