Esta soma atinge quase o dobro do montante solicitado previamente.
No passado fim de semana, durante uma visita à Síria para supervisionar a ajuda humanitária, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu um apelo inicial de ajuda na ordem dos 43 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros).
A ajuda da OMS às zonas devastadas pelos sismos inclui o envio de medicamentos, equipas de emergência para prestar apoio às vítimas, deslocação de peritos para a deteção de possíveis focos de doenças infecciosas e respiratórias, e serviços de apoio psicológico e psicossocial para os sobreviventes.
O diretor-geral da OMS sublinhou esta semana que muitos dos sobreviventes dos sismos, em particular na Síria, carecem de cuidados médicos, alojamento, alimentação ou água potável.
De acordo com os dados mais recentes, os dois tremores de terra -- de magnitude 7,8 e 7,5 na escala de Richter - causaram 36.187 mortos e 108 mil feridos na Turquia. Na Síria, foram contabilizados cerca de 5.000 mortos.
A região afetada pelos sismos, que ocorreram em 6 de fevereiro e tiveram epicentro localizado na Turquia, estende-se por 100 mil quilómetros quadrados, onde habitam 14 milhões de pessoas.
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