"O comportamento irresponsável da Coreia do Norte exige uma resposta unificada da comunidade internacional, incluindo uma nova ação significativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas", afirmam os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 num comunicado conjunto, após uma reunião em Munique, na Alemanha.
O lançamento de hoje, o primeiro de Pyongyang em sete semanas, ocorre quando Washington e Seul se preparam para realizar um exercício conjunto de simulação militar.
Segundo Tóquio, o míssil teria atingido a sua Zona Económica Exclusiva.
Os países do G7 - Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Reino Unido e Canadá - "condenam nos termos mais fortes" este lançamento de um ICBM.
Para os diplomatas, "este ato constitui uma violação flagrante das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e ameaça a paz e a segurança regional e internacional".
O G7, presidido este ano pelo Japão, "exorta a Coreia do Norte a cumprir integralmente todas as obrigações decorrentes das resoluções relevantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas", lê-se no comunicado.
O G7 apela ainda a "todos os Estados para implementarem plena e eficazmente todas as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
As tensões militares aumentaram na península coreana em 2022, quando Pyongyang afirmou o seu estatuto de potência nuclear como "irreversível" e conduziu uma série recorde de testes de armas, incluindo ICBM.
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