"Hoje a situação mais difícil é na zona de Kreminna. A maior parte dos bombardeamentos e ataques estão concentrados aí, estão a tentar penetrar nas nossas defesas", disse, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Na zona de Svatove, também na província de Lugansk, as posições ucranianas são "mais estáveis", adiantou Serhiy Hayday, acrescentando que o exército ucraniano está a conseguir destruir equipamentos pesados russos todos os dias.
O governador de Lugansk adiantou ainda que, apesar de o cenário ser difícil em toda a frente daquela região do leste do país, as forças ucranianas mantêm o controlo total da situação face à nova ofensiva russa.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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