Biden a caminho da Polónia para aniversário da invasão à Ucrânia

É esperado que Joe Biden e o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, discutam o aumento da presença de tropas norte-americanas no país, numa altura em os EUA já têm cerca de 11 mil soldados em rotação na Polónia.

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Notícias ao Minuto
20/02/2023 08:25 ‧ 20/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, deverá visitar a Polónia esta segunda-feira para uma visita de dois dias que marcará um ano de invasão da Rússia à Ucrânia.

De acordo com a Sky News, é esperado que Joe Biden e o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, discutam o aumento da presença de tropas norte-americanas no país, numa altura em os EUA já têm cerca de 11 mil soldados em rotação na Polónia.

Na Polónia, país fronteiriço com a Ucrânia, Biden vai encontrar-se ainda com o homólogo polaco, Andrzej Duda, "para falar sobre a cooperação bilateral e esforços coletivos para apoiar a Ucrânia e fortalecer as capacidades de dissuasão da NATO", adiantou a Casa Branca quando anunciou a deslocação.

O democrata agradecerá a Duda pelos 3.800 milhões de dólares (cerca de 3.570 milhões de euros) em ajuda enviados à Ucrânia, por acolher 500.000 refugiados ucranianos e por acolher forças dos EUA na região.

Após essa reunião, o Presidente dos EUA fará um discurso em Varsóvia por ocasião do primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.

A visita, agendada até quarta-feira, vai servir para "reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança da aliança", referiu a porta-voz da Casa Branca Karine, Jean-Pierre, na sexta-feira.

Em março de 2022, um mês após o início da invasão russa à Ucrânia, Biden visitou as cidades polacas de Rzeszów e Varsóvia, onde se reuniu com refugiados ucranianos, além de fazer um discurso duro contra o presidente russo Vladimir Putin.

Desde o início da guerra na Ucrânia, os EUA destinaram 29.300 milhões de dólares (cerca de 27.540 milhões de euros) em ajuda militar a Kyiv, tornando-se o maior doador de ajuda militar desde o início da guerra.

O governo polaco já manifestou o desejo de que Biden "anuncie o estabelecimento de bases militares permanentes da NATO na Polónia" durante a sua próxima visita ao país.

A invasão russa causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Leia Também: Polónia e EUA discutem aumento do destacamento militar norte-americano

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