"Traficante de pepinos". Mulher impedida de levar 100 unidades em 'super'

A consumidora explicou que tem feito esta compra todos os domingos nos últimos três anos, mas que agora estava em causa uma escassez no fornecimento do produto, provocado pelo mau tempo no Reino Unido.

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Notícias ao Minuto
22/02/2023 15:52 ‧ 22/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Uma mulher que vive em Liverpool, no Reino Unido, foi, no domingo, impedida de comprar cerca de 100 pepinos num supermercado, uma prática que tem vindo a fazer nos últimos três anos.

"Recebo olhares estranhos quando estou no supermercado. As pessoas olham para mim como se dissessem: 'O que estás a fazer?'", explicou às publicações internacionais. 

Numa publicação partilhada no Facebook, Lisa Fearns contou que todos os domingos costuma ir ao supermercado em questão para adquirir "entre 80 a 100" exemplares deste fruto, por forma a que consiga fazer sumos detox - que vende desde que a pandemia de Covid-19 começou.

Na publicação, Lisa 'brincou' ainda com a situação, escrevendo: "Tornei-me uma traficante de pepinos".

"Vou lá sempre aos domingos de manhã porque preciso dos pepinos frescos", notou, acrescentando que uma compra que costuma demorar cerca de 20 minutos, acabou por se alongar por quase três horas, depois de se ver obrigada a ir a mais três lojas.

"O gerente apareceu a dizer que eu estava a comprar demasiada fruta e vegetais e que eu não o poderia fazer", relatou.

Esta limitação prende-se com o 'travão' que alguns comerciantes no Reino Unido têm colocado nos últimos tempos no Reino Unido, devido à escassez no fornecimento de alguns produtos - intensificada pelo mau tempo, que não tem permitido fazer as entregas. Segundo contou Lisa, num outro supermercado havia um limite de três pepinos por pessoa, mas esta acabou por levar seis "e ninguém disse nada".

"Estou sob stress por causa disto, já que não sei o que vou fazer todas as semanas. Vou ter de encontrar uma loja que possa fornecer o meu negócio", atirou, citada pela imprensa britânica.

Já um porta-voz do supermercado em que Lisa foi 'barrada', o Lidl, explicou, que "queriam garantir que todos os clientes têm acesso aos produtos de que precisam, e assim, infelizmente, não estavam autorizados a permitir compras de forma maciça".

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