A vítima, originária de Benoni, a cerca de 40 quilómetros de Joanesburgo, morreu no domingo quando estava hospitalizada, anunciou o Ministério da Saúde em comunicado.
Os testes realizados posteriormente deram positivo para cólera.
No total, foram registados cinco casos na África do Sul desde o início do mês.
A última epidemia de cólera na África do Sul data de 2008-2009, com cerca de 12.000 casos confirmados.
A doença era então galopante no vizinho Zimbábue.
Desta vez, o centro da epidemia está no Maláui, país do sul da África que vive uma onda letal e carente de vacinas. Pelo menos 1.400 pessoas morreram dos 45.000 casos registados desde março de 2022 no país, considerado um dos mais pobres do mundo, segundo a ONU.
Infeção diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com bactérias, os casos de cólera estão a aumentar, principalmente em África, alertou recentemente a Organização Mundial da Saúde.
No vizinho Moçambique, um surto de cólera matou um total de 37 pessoas, anunciou na quarta-feira o Ministério da Saúde moçambicano.
As vítimas estão entre os 5.260 casos registados pelas autoridades moçambicanas.
Surtos de cólera e outras doenças diarreicas surgem sazonalmente em Moçambique durante a época das chuvas.
Entre outubro e abril, Moçambique é ciclicamente atingido por cheias, fenómeno justificado pela sua localização geográfica, sujeita à passagem de tempestades e, ao mesmo tempo, a jusante da maioria das bacias hidrográficas da África Austral.
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