"Não devemos ter qualquer ilusão sobre a China. Ainda não tomaram posição contra a Rússia", declarou Olaf Scholz, durante uma entrevista à estação de televisão ZDF.
A China procura desde há semanas desempenhar um papel de mediador no conflito ucraniano, evocando publicamente um plano -- ainda desconhecido -- para procurar uma solução para a guerra.
Os dirigentes de Pequim prometeram divulgar a sua proposta esta semana, a tempo da passagem do primeiro ano do ataque russo à Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022.
Por outro lado, Scholz reiterou a sua oposição ao fornecimento de armas chinesas à Federação Russa, no quadro deste conflito.
"Já o disse claramente, durante a minha última reunião com representantes chineses, que isso não pode ser aceite", disse Scholz.
Esta semana, os EUA acusaram a China que tencionar fornecer armas à Federação Russa, para apoiar a sua invasão da Ucrânia, o que Pequim desmentiu.
Na véspera da passagem do primeiro ano da invasão da Ucrânia pelos militares de Vladimir Putin, o chanceler alemão reiterou que "esta invasão russa não pode e não deve ter êxito".
Leia Também: "Balanço assustador" para as crianças ucranianas após 1.º ano de guerra