Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano adiantou que o Gabinete de Assuntos Educacionais e Culturais (EÇA, na sigla em inglês) vai investir sete milhões de dólares (cerca de 6,6 milhões de euros) para apoiar os esforços do país europeu na proteção do seu património.
A iniciativa foi desenvolvida para apoiar a Ucrânia na proteção e reparação de danos em património cultural e coleções ucranianas, bem como para expandir e fortalecer parcerias público-privadas com a sociedade civil na Ucrânia.
"Esta semana marca um ano desde a brutal invasão da Ucrânia em larga escala pela Rússia. A guerra da Rússia visa não apenas tomar o território da Ucrânia, a soberania privada, mas também erradicar a sua identidade e cultura nacionais", destacou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em declarações aos jornalistas, citado pela agência Efe.
O plano dará prioridade aos sítios e coleções de património cultural diretamente afetados pela guerra e será implementada em cooperação com o Ministério da Cultura e Política de Informação da Ucrânia, organizações não-governamentais (ONG) ucranianas e parceiros internacionais.
A iniciativa apoiará atividades como documentação de locais danificados e coleções para responsabilização, proteção contra danos e roubo, estabilização de emergência de locais danificados, treino especializado ou desenvolvimento e implementação de planos de conservação e restauro.
Esta sexta-feira marca um ano desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Desde o início do conflito em 24 de fevereiro de 2022, os EUA forneceram cerca de 29.800 mil milhões de dólares (cerca de 28 mil milhões de euros) em assistência militar à Ucrânia, bem como mais de 15 mil milhões de dólares (cerca de 14 mil milhões de euros) em apoio humanitário, económico e de desenvolvimento.
Para assinalar o primeiro ano da guerra da Rússia contra a Ucrânia, os Estados Unidos devem anunciar hoje um novo pacote de ajuda humanitária para a Ucrânia e uma nova ronda de sanções contra autoridades russas e seus aliados.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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