O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, referiu, este domingo, em entrevista ao Deutschlandfunk, que é necessário separar o facto de "a Alemanha, a União Europeia, os estados membros da União Europeia, incluindo os membros da NATO, estarem do lado da Ucrânia", da possibilidade de entrar na guerra, que salienta que não vai acontecer.
"Não vamos fazer parte da guerra! Isso deve estar perfeitamente claro. Mas, ao mesmo tempo, apoiamos a Ucrânia com o que for necessário pelo tempo que for necessário", elaborou.
Já este domingo, a ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, assegurou que nenhuma tropa dos países da NATO, incluindo Espanha, participará na guerra na Ucrânia.
"Nunca, nunca nenhuma tropa de um país da NATO, e a Espanha é um deles, vai participar na guerra na Ucrânia. Nunca, nunca. Quero dizê-lo muito claramente, muito claramente", insistiu.
Desconhece-se o número de baixas civis e militares do conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
Até ao final da semana passada, a ONU tinha confirmado a morte de 8.006 civis e a existência de 13.287 feridos.
Putin ordenou a invasão em 24 de fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
A "operação militar especial", como lhe chama Moscovo, desencadeou uma guerra de larga escala que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia assinalaram o primeiro aniversário da guerra, na sexta-feira, com o anúncio de mais apoio militar a Kyiv e de novas sanções contra Moscovo.
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