Bruxelas e Polónia procuram crianças ucranianas "raptadas" pela Rússia

"O rapto de crianças ucranianas é um problema social, uma tragédia e um crime", defendeu a Comissão Europeia.

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© Stanislav Ivanov/Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/02/2023 17:23 ‧ 27/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Comissão Europeia e a Polónia lançaram, esta segunda-feira, uma iniciativa que tem como objetivo encontrar as crianças ucranianas “raptadas” pelas tropas russas e “deportadas” para adoção na Rússia. A iniciativa tem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e pretende ainda levar os responsáveis pelo “crime” à justiça.

“Desde o início da invasão, estima-se que as forças russas tenham enviado milhares de crianças ucranianas para a Rússia. O rapto de crianças ucranianas é um problema social, uma tragédia e um crime, disse a porta-voz da Comissão Europeia, Dana Spinant, em conferência de imprensa.

Segundo a responsável, a iniciativa está a ser dirigida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo primeiro-ministro polaco, Mateusz Moeawiecki.

“O objetivo é juntar forças para recolher provas a fim de encontrar as crianças raptadas e levar à justiça os responsáveis por este crime”, acrescentou.

Na sexta-feira, dia em que se assinalou o primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia, a Comissão Europeia anunciou o 10.º pacote de sanções contra a Rússia. As novas medidas incluem uma centena de indivíduos e empresas russas, incluindo membros do Exército, responsáveis por cometer crimes na Ucrânia e por deportar crianças ucranianas para a Rússia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Ucrânia quer recuperar Crimeia? "Mais uma manobra de publicidade"

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