Uma mulher luta pela vida após uma viagem à Turquia para colocar uma banda gástrica. Pinky Jolley, de 45 anos, natural do Reino Unido, viajou para Istambul para realizar o procedimento no ano passado.
Quando atingiu 112 kg, lançou um GoFundMe (angariação de fundos) para "permitir que tivesse um futuro" depois de passar quatro anos nas listas de espera do NHS (equivalente ao SNS).
Quando conseguiu o dinheiro, voou para a Turquia depois de se inscrever para a operação - que reduz permanentemente o tamanho do estômago em 85%.
Contudo, a operação de duas horas deixou Pinky com uma miríade de complicações logo a seguir, incluindo dor abdominal intensa, vómitos e desidratação.
Voltou para casa, em Wirral, em dezembro de 2022, onde o seu médico pediu que fosse ao hospital imediatamente, relata ao Liverpool Echo.
Uma tomografia computadorizada de emergência no Arrow Park Hospital mostrou uma hemorragia grave, uma vez que a cirurgia levou a uma infecção que transformou os órgãos internos "em cimento".
"Tem sido uma provação horrível, eu só quero estar bem novamente. Olhando para trás, foi tão barato que eu realmente deveria ter pensado duas vezes, mas fiquei tão empolgada", disse ao mesmo meio a mulher que, desde então, passou já por outros procedimentos.
Três cirurgiões foram forçados a fazer uma limpeza ao interior do seu estômago para salvar a sua vida, a 29 de janeiro, antes de ter um choque séptico e ter de ficar no Royal Liverpool University Hospital por mais de um mês.
A mulher finalmente conseguiu voltar para casa no início deste ano, mas não consegue ingerir alimentos sólidos, pelo que depende de um tubo de alimentação.
Pinky - que agora pesa 82 kg - reconhece que tem "sorte em estar viva", e tem alertado outras pessoas para este tipo de cirurgias e os seus perigos.
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