Embaló pede ação e compromissos com Países Menos Desenvolvidos

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, pediu hoje "decisões", "compromissos" e "ação" com os Países Menos Desenvolvidos (PMD) para que possam estar incluídos na "economia global".

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Lusa
07/03/2023 13:06 ‧ 07/03/2023 por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

"A hora é de ação. Esperamos que desta conferência saiam decisões e compromissos que permitam atender às necessidades específicas dos PMA e para a sua melhor inclusão na economia global, o que permitirá uma maior contribuição destes países na construção de um mundo de paz e de felicidade para todos", afirmou Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado guineense discursava na quinta conferência das Nações Unidas sobre Países Menos Desenvolvidos, que vai decorrer até quinta-feira em Doha, no Qatar.

O Presidente salientou também que apesar da "conjuntura internacional difícil" e dos "constrangimentos financeiros" provocados pela subida dos preços dos bens alimentares e petrolíferos, o seu país está hoje "mais habilitado" para realização do Plano de Ação de Doha e dos objetivos de desenvolvimento das Nações Unidas e da União Africana.

"Os países Menos Avançados foram também fortemente impactados pela pandemia da covid-19 e continuam à confrontar-se com os efeitos nefastos da mudança climática e desastres naturais de grandes envergaduras e cada vez mais recorrentes", disse Umaro Sissoco Embaló.  

Líderes e representantes de 33 países africanos, 12 países da Ásia-Pacífico e Haiti estão reunidos, cinco décadas depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter criado a categoria dos países menos desenvolvidos (PMD), para fornecer apoio internacional especial aos seus membros mais vulneráveis e desfavorecidos.

Um plano de ação para estes países foi adotado na Assembleia Geral da ONU no ano passado.

No entanto, não se espera que sejam feitas grandes promessas financeiras na Cimeira de Doha, que foi adiada duas vezes devido à pandemia de covid-19.

O Afeganistão e Myanmar não estão presentes, uma vez que os seus governos não são reconhecidos pelos membros da ONU.

Leia Também: Mendicidade de crianças na Guiné-Bissau ganha "proporção fora do normal"

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