Incidente no Mar Negro foi "inseguro e pouco profissional", dizem EUA
John Kirby reagiu ao incidente que envolveu, esta terça-feira, um caça russo Su-27 e um drone de vigilância norte-americano, que resultou na perda dos dois aparelhos.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, considerou que o incidente que ocorreu, esta tarde, em águas internacionais, e que envolveu um caça russo Su-27 e um drone de vigilância norte-americano, foi "inseguro e pouco profissional", reporta a Sky News.
A Força Aérea, segundo relata a AFP, revelou que o caça russo cortou a hélice do drone, o que forçou os Estados Unidos a abater a aeronave sobre o Mar Negro.
John Kirby veio, entretanto, notar que embora tenham já existido interações desta natureza anteriormente, esta foi digna de registo pelo facto de ter sido "insegura e pouco profissional" - resultando na queda de um drone norte-americano. "Portanto, é única a esse respeito", acrescentou ainda.
O porta-voz acrescentou, ainda, que o Departamento de Estado norte-americano dará a conhecer, aos homólogos russos, as suas preocupações relativamente a esta situação.
As declarações de John Kirby surgem após ter sido noticiado que um caça russo colidiu esta terça-feira, em pleno espaço aéreo internacional, com um drone norte-americano que sobrevoava o Mar Negro.
Segundo a informação avançada pela Sky News, dois aviões russos Su-27 tinham já tentado intercetar o drone norte-americano MQ-9 - tendo, inclusive, despejado combustível na sua frente várias vezes antes do choque.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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