De acordo com uma declaração conjunta entre Josep Borrell e o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, a UE verificou que o país "continua a alinhar a sua legislação e capacidades com os padrões" da União.
A declaração resulta de um encontro entre representantes daquele país e do bloco europeu que se realizou hoje em Tirana, capital albanesa.
"São necessários esforços substanciais", acrescentou a declaração, nomeadamente em relação ao respeito pelas "minorias, liberdade de expressão e liberdade dos órgãos de comunicação social, direitos de propriedade, assim como a proteção de informações pessoais".
Tirana também está a fazer progressos na alteração do modelo de Justiça, mas "tem de intensificar" a "luta contra a corrupção e contra o crime organizado", incluindo "ao mais alto nível", reforçou a nota conjunta.
A Albânia, um país da região dos Balcãs, é candidata à adesão à UE, como a Macedónia do Norte, a Ucrânia, a Moldova, ou a Turquia.
Para a maioria dos candidatos a Estado-membro a reforma do sistema judicial é um dos maiores desafios, bem como um combate efetivo contra a corrupção.
No âmbito da invasão da Federação Russa à Ucrânia há mais de um ano, tanto Bruxelas como Tirana insistiram na necessidade de aprofundar as relações em matéria de política de segurança e diplomacia.
Na ótica de Bruxelas, a Albânia fez uma "escolha estratégica" ao querer associar-se à "comunidade de valores" preconizada pela União Europeia.
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