Quase exatamente 20 anos após a invasão norte-americana do Iraque (a 20 de março de 2003), o diploma ainda é utilizado pelo Pentágono para justificar operações militares no estrangeiro.
A revogação desta lei será submetida a uma votação no Senado -- provavelmente nos próximos dias -- e a câmara alta do Congresso norte-americano já hoje deu um passo nesse sentido, com uma primeira votação, apoiada por senadores dos dois partidos, Democrata e Republicano.
O líder dos Democratas no Senado, Chuck Schumer, saudou a medida como "um passo necessário para deixar para trás os últimos vestígios da guerra no Iraque".
"Os norte-americanos estão fartos de guerras sem fim no Médio Oriente", declarou Schumer no hemiciclo.
Se a revogação da lei for aprovada no Senado, o texto seguirá para a Câmara dos Representantes, a câmara baixa do Congresso dos Estados Unidos.
O Governo do atual Presidente norte-americano, Joe Biden, afirma apoiar a revogação desta lei, promulgada pelo seu antecessor republicano George W. Bush, assegurando que ela não terá "qualquer impacto" nas operações atualmente em curso.
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