"O organizador das câmaras de tortura na região de Kherson, Serhiy Moskalenko, foi liquidado recentemente nos territórios ocupados temporariamente", anunciou o órgão em comunicado, citado pela agência EFE.
Os militares acusaram Moskalenko de colaborar com as forças russas durante a ocupação de Kherson e de ter sido responsável por um centro de detenção provisória onde ucranianos foram submetidos a "torturas desumanas".
Nascido em 1978, Moskalenko morava na cidade de Nova Kajovka, na Ucrânia, e era proprietário de uma empresa de segurança.
Segundo os meios de comunicação da Ucrânia, Moskalenko morreu na explosão de uma bomba no seu carro no dia 17 de março, na cidade de Yuvileyne, na zona de Kherson que permanece sob ocupação russa.
Este não é o primeiro alegado colaborador a sofrer um atentado no sul da Ucrânia. O ex-deputado ucraniano Oleksiy Kovalyov, acusado de traição depois de ser nomeado vice-governador de Kherson pelas forças russas, foi assassinado em casa em agosto de 2022.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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