"Descrevi o plano do Japão para desenvolver um Indo-Pacífico livre e aberto. A Índia é um parceiro indispensável para isso", disse Kishida.
O primeiro-ministro japonês revelou o plano de investimentos em vários setores da região, nomeadamente em infraestruturas, e adiantou que o Japão está a trabalhar para fortalecer a coordenação com os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá, a Europa e outros parceiros sendo a Índia "obviamente essencial".
A Índia, o Japão, os Estados Unidos e a Austrália fazem parte da aliança Quad, contra-peso à crescente atividade chinesa na região promovendo a estreita cooperação entre os membros.
Desde 2020 que as relações entre a China e a Índia têm vindo a deteriorar-se, depois da morte de 20 soldados indianos em confrontos com tropas chinesas numa área disputada da fronteira dos Himalaias.
O Japão, oficialmente pacifista desde 1945, reformou a política de defesa do país em dezembro, por considerar que a China, com quem já teve relações conturbadas no passado, representa "o maior desafio para a segurança da região".
Na consequência desta reforma, o Japão aumentou os gastos militares e tem realizado vários exercícios militares conjuntos com os seus países aliados, incluindo a Índia.
Os dois países também fortaleceram a sua cooperação militar com os países ocidentais.
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